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Ao maximizar a eficiência do controle de qualidade e da manutenção preditiva, a inteligência artificial está abrindo novos e promissores horizontes para os industriais e as empresas associadas.

Será que ChatGPT, Deepseek, Gemini e Le Chat serão os futuros assistentes imprescindíveis nas linhas de produção industrial? Para a McKinsey, as operações de produção são uma das quatro principais áreas de valor para a inteligência artificial generativa. Os fabricantes já entenderam isso: segundo a Deloitte, 56% deles estão usando soluções de IA para incrementar a eficiência e a produtividade de suas cadeias de produção.

“Todos os setores da atividade industrial estão muito interessados nos benefícios anunciados desses modelos de cálculo”, observa Antoine Béron, Brand Business Support & Development Director da Actemium. Mas o especialista ressalva logo: “Em muitas áreas, ainda é um campo exploratório. Algumas grandes organizações estão multiplicando as experiências, mas muitas PMEs ainda têm dúvidas: Como e por onde começar? Qual é o retorno sobre o investimento (ROI)? Minha organização está pronta?”

Construir modelos testados e lucrativos

Apoiar as empresas industriais na implantação gradual de aplicativos de IA generativa está, portanto, se tornando um novo recurso proposto pelas empresas de integração e consultoria. Na VINCI Energies, a criação em 2020 da DIANE (Digital et Intelligence Artificielle pour nos Entreprises), uma estrutura dedicada ao codesenvolvimento de soluções que oferecem uma vantagem competitiva, abriu o campo de possibilidades e estimulou a inovação.

“Promessas inéditas de incremento do desempenho industrial.”

A missão da DIANE é aculturar as empresas do Grupo à IA, reunindo-se com especialistas profissionais para realizar diagnósticos, identificando todas as oportunidades de aplicação e coconstruir POCs (prova de conceito ou demonstradores) que se tornarão modelos testados e lucrativos.

Atualmente, os aplicativos estão sendo integrados aos processos e fluxos de fabricação industrial, especialmente para casos de uso ligados à observação e ao monitoramento: instrumentação, revisão de documentação, painéis de controle sinópticos, controle de qualidade e manutenção preditiva.

Identificar o risco, antecipar o erro

A IA generativa usa grandes modelos de linguagem (Large Language Model, LLM) e processamento de linguagem natural (Natural Language Processing, NLP) para analisar quantidades astronômicas de dados (números, textos, imagens) de diversas fontes: registros de inspeção, históricos de reclamações de clientes, sensores ou câmeras em linhas de produção.

Essa capacidade de processamento e aprendizado lhe permite formar uma ideia do que é um produto perfeito e, por indução, identificar em tempo real a menor falha de produção. Melhor ainda, ela pode identificar bolsões de risco de defeito e direcionar suas sequências de inspeção para essas áreas críticas.

Capaz de detectar o menor risco de desvio do padrão, a IA é capaz de antecipar erros e alertar a produção antes que ocorra uma pane. Os benefícios são evidentes: prevenção do tempo de inatividade, otimização dos cronogramas de manutenção, maximização da vida útil dos equipamentos.

“A IA generativa é um fermento de diversificação e uma alavanca competitiva adicional para nossas empresas: com essa competência especializada, elas podem transmitir uma nova proposta de valor a seus clientes, com promessas inéditas de incremento do desempenho industrial”, afirma Antoine Béron com satisfação.

16/06/2025