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A Actemium India desenvolveu uma aplicação de reconhecimento e processamento de imagem que representa um avanço no desempenho de linhas de fabricação automatizadas.

Em uma linha de produção automatizada, a fase em que se identifica e agarra uma peça armazenada em um tabuleiro pode ser delicada. Na sua maioria, os braços robóticos que realizam esta operação estão equipados com câmeras 3D conectadas a um programa de processamento de imagem.

Mas as ferramentas de visualização encontram seus limites quando os itens a serem retirados do tabuleiro são muito finos, com menos de 8 mm de espessura, ou quando a pilha de componentes foi desarrumada durante o transporte. O robô 3D não será capaz de reconhecer a peça e de agarrá-la corretamente.

“Um avanço tecnológico capaz de atender às necessidades da indústria automotiva e do setor farmacêutico.”

Para superar este problema, uma aplicação de reconhecimento baseada em inteligência artificial foi desenvolvida pela Actemium India Manufacturing & Robotics. Esta nova tecnologia é capaz de atender às necessidades da indústria automotiva e do setor farmacêutico.

Ela vai permitir aumentar a produtividade e superar as dificuldades encontradas pelas soluções padrão para o manuseio dos objetos em tabuleiros pelos robôs, particularmente nas fases de leitura da imagem tirada pela câmera 3D e de identificação do produto.

A confiabilidade desta aplicação de picking também se traduz em economias significativas de tempo: “o processo leva menos de um segundo – oito vezes menos que uma solução convencional – e o risco de falha é muito baixo devido ao uso de algoritmos“, afirma Mansur Ali Khan, da Actemium India.

Um concentrado de inovações

Uma vez que o sistema calculou as coordenadas do objeto, elas são enviadas para o robô para que ele possa manobrar seu braço manipulador com eficiência. O visor de peças consiste em uma câmera 3D e um sistema 2D montados em um eixo ao longo do qual eles podem se mover verticalmente, enquanto localizam sua posição, para se aproximarem das peças no fundo do tabuleiro.

Estas duas câmeras, acionadas por um motor, mantêm uma distância focal fixa. Ao redimensionar suas imagens (tecnologia de interpolação), o sistema é capaz de indicar ao robô em que profundidade no tabuleiro se encontra a peça, e a análise da sua assimetria permite medir o ângulo de inclinação de uma peça deslocada que não está mais perfeitamente arrumada no tabuleiro.

O braço com garra do robô, equipado com duas placas conectadas por um sistema de molas, foi projetado para poder agarrar esses objetos inclinados. Sensores de proximidade são posicionados no braço manipulador do robô para garantir que a peça seja agarrada corretamente.

Além disso, a aplicação permite aos fabricantes de equipamentos superar os problemas colocados pelos dispositivos 3D padrão: ela é capaz de identificar elementos muito finos, até 2 mm, quando os sistemas convencionais entregam os pontos abaixo de 8 mm, e é capaz de lidar com um grande número de tipos de peças, quando o 3D padrão é limitado a cinco ou seis variações no tamanho e forma das peças.

14/01/2021